no pasa nada!
indá primavera vai no adro!
13 de maio, domingo na relva! nos jardins do palácio de cristal: meditações pela manhã, piquenique, duas de treta, workshops sobre desobediência civil e democracia e intervenção nas escolas, sol, poesia … e filmes e bolos.
11h30 – palácio de cristal, concha acústica – relaxamento interno, externo e mental e experiência de paz
As práticas de relaxamento levam à diminuição das tensões musculares externas, internas e mentais. Como consequência, permitem o alívio da fadiga, o aumento da concentração e facilitam o rendimento nas atividades quotidianas. Tragam um banco, ou uma manta, e roupa confortável
13h – palácio de cristal – piquenique comunitário
traz de comer e beber, para partilharmos (lembramos que há sempre vegetarian@s!)
14h30 – palácio de cristal – árvore dos desejos
Mostra aquilo que, afinal, tu queres.
15h – palácio de cristal – workshop: ‘democracia hoje: possibilidades de intervenção na escola pública.
democracia hoje: possibilidades de intervenção na escola pública – Vivemos uma guerra financeira em que a arma é dívida. Que estratégias podemos encontrar para que a escola seja um espaço para o crescimento da comunidade educativa enquanto conjunto de cidadãos? Como questionar o rumo da democracia e os deveres do estado? O que é o poder e que possibilidades de intervenção tem esta comunidade? Como falar da divida, e de quem deve o quê e a quem? Como abordar o discurso anti-estado democrático quando a democracia se começa a perder. Como sensibilizar os professores. Com este encontro queremos dar inicio a um grupo de trabalho que possa elaborar estratégias, encontrar soluções, procurando espaços de autonomia para o incremento da cidadania política no interior das escolas.
17h – palácio de cristal – apresentação do projecto “serviço púb(l)ico.com
apresentação do projecto “Serviço Púb(l)ico.com”, portal estilo blog em que os cidadãos poderão deixar as suas queixas sobre a ineficácia de organismos públicos como as Finanças ou a Segurança Social. O objectivo do site não é so o de servir como mural de queixas, mas também ser usado como uma ferramenta prática na queixa ou defesa dos cidadãos, permitindo a partilha de documentos com cariz jurídico e que possam ser usados por alguém que passou por uma situação semelhante – pretende-se apresentar a ideia, e procurar desde já possíveis colaborações.
17h30 – palácio de cristal– ‘workshop: desobediência civil’
partilha de noções sobre acção não violenta e sobre acção directa. partilha de noções sobre preparação de acções. prática de algumas técnicas de resistência.
18h – livraria gato vadio – sem jeito para o negócio
Mário Sá-Carneiro a partir de Mário Cesariny e Herberto Helder
21h – casa viva – noite de filmes e bolos – filme ‘Baise-moi’
’Baise-moi, 2000 realizado por Virginie Despentes, Coralie Trinh Thi – Produção francesa que causou polémica e foi proibido em França. As atrizes Lancaume e Anderson interpretam as heroínas Nadine e Manu. Para elas, a violência, o humor, o sexo e a música são armas eficazes para fugir daquilo que desprezam: a obediência, a submissão, o tédio e a renúncia a si mesmas. Elas se sentem vivas quando fazem sexo ou quando matam alguém. Nada pode controlá-las. Trata-se de um road-movie cru com uma bela trilha sonora movido a punk e alternativo franceses.
(meanwhile em lisboa a ocupação do parque eduardo VII continua, com bailarico noite fora, e programa cheio amanhã!)
indymedia center a funcionar durante a primavera global!
De forma a garantir que há locais onde as notícias que saem são a nossa versão do que se está a passar… ou seja, de forma a não dependermos dos média empresariais, há um telemóvel (91 483 49 56) que receberá informações das acções de todo o país e as colocará online. Primeiramente no indymedia (pt.indymedia.org) e, imediatamente a seguir, nas redes sociais.
diário de bordo: falta 1 dia para a primavera global!
falta um dia para a primavera global, no porto, como em mais 350 cidades por esse mundo fora! as ruas são nossas!
solidariedade para com os presos no despejo da es.col.a da fontinha e recolha de fundos
Depois de o tribunal ter dado como «culpados de resistência» os três detidos durante o despejo do projecto es.col.a da fontinha, e numa altura em que parece estar em curso uma autêntica tentativa de criminalização dos protestos e de repressão dos mais fundamentais direitos de cidadania, participação e manifestação públicas, a primavera no porto está solidária com o projecto e os acusados e contra esta sentença injusta.
Por isso, iremos tentar coordenar, com gente do es.col.a, uma recolha de fundos durante a manifestação de 12 de maio, para que quem queira (e possa) contribua para ajudar a pagar as multas que saíram da condenação dos activistas, e que ascendem a 1500 euros.
Contra a repressão e a violência, solidariedade!
pots and pans and other solutions
14 de maio, 22h, maus hábitos – rua de passos manoel, 178, 4º
Na Islândia, o primeiro país europeu a acordar num crash económico, as pessoas ganharam a consciência de que podiam e deviam intervir na sociedade, e começaram a exigir mais participação democrática. Referendou-se o pagamento das dívidas dos bancos pelos cidadãos. O governo foi obrigado a eleger e financiar um Conselho para elaborar uma nova constituição: é um grupo de cidadãos – sem políticos, advogados ou professores universitários abriram o processo à participação de todos os interessados e conseguiram aprovar por consenso a proposta de um novo texto. Na Islândia de hoje, os cidadãos estão organizados em associações e têm propostas concretas para uma sociedade onde todos possam participar. Vamos conhecer a Islândia que não se fala nos media.
Realização: Miguel Marques – Montagem: Miguel Marques, Yolanda Rienderhoff – Musica – Bruno Carreira – LIGHTS ON(E) – Duração: 64’ – apresentação do filme: Miguel Marques e Ana Afonso
baise-moi
Produção francesa que causou polêmica e foi proibido na própria França. As atrizes Lancaume e Anderson interpretam as heroínas Nadine e Manu. Para elas, a violência, o humor, o sexo e a música são armas eficazes para fugir daquilo que desprezam: a obediência, a submissão, o tédio e a renúncia a si mesmas. Elas sentem-se vivas quando fazem sexo ou quando matam alguém. Nada pode controlá-las. Trata-se de um road-movie cru com uma bela trilha sonora movido a punk e alternativo franceses.
Filme de 2000 realizado por Virginie Despentes, Coralie Trinh Thi , apresentado em sessão ‘filmes e bolos’, na Casa Viva, na praça do marquês, 167, domingo, 13 de maio, pelas 21h